Weedmaps é uma startup que se poderia definir como o Tripadvisor dos dispensários de maconha. Bud and Breakfast é uma sorte do Airbnb para amantes da cannabis. Por tua porção, Eaze e Canary são startups que se dedicam a entrega de maconha sob demanda, ao mais puro modo de Deliveroo ou Glovo.
Todas elas são plataformas de nicho que têm na sua essência o paradigma de negócio de grandes marcas digitais de conhecida trajetória. E é que, como este seria de aguardar, a indústria de cannabis se deixou seduzir pelas novas tecnologias. As aproximações ao ambiente digital, entretanto, não se eliminam às fórmulas imediatamente existentes em outros setores. Existem também ferramentas de inteligência de mercado e negócios baseadas em dados, como Fone de ouvido, dirigidas exclusivamente a esta indústria. Ou soluções mais focadas em software, como Optileaf e MJ Freeway, que ajudam pela gestão de pedidos e vendas e no processamento de pagamentos.
A organização de comércio eletrônico cannábico Namaste Technologies ganhou no ano passado Findify, uma startup que ajuda a gerar recomendações personalizadas a seus usuários a partir de aprendizagem automática. Enquanto isso, algumas companhias recorrem à inteligência artificial pra automatizar processos no cultivo de plantas em estufa. A proliferação de startups tecnológicas focadas em um mercado que lhe resta percorrer —a tabela de países que permitem a venda de cannabis é condicionada— vem acompanhada de um aumento significativo no investimento.
- Dados de utilizador identificado pelo recurso de reconhecimento facial no video
- CuchuFlurito (conversa) 22:Onze quatrorze jun 2017 (UTC)
- Acho que de imediato se poderá julgar bastante corrigida.–Anna 03:01 dezenove jun, 2004 (CEST)
- Fuzzificación e aplicação das regras
“Nos EUA tem havido um efeito dominó, com a legalização médica. Cada vez mais estados têm programas de cannabis medicinal e, com a legalização, no Canadá, existem enormes oportunidades”, diz Elizabeth Ashford, responsável de intercomunicação Eaze. “É um estágio emocionante, mas ainda há muito caminho para uma expansão mais global do setor”.
“Esta indústria representa um dos setores que mais cresce nos Estados unidos. Isso vem impulsionado por uma modificação de paradigma no âmbito da política de cannabis do estado”, expõe Beals. “À capacidade que os mercados foram abertos mais recentemente amadureçam e os estados ainda fechados vão aprovando reformas de políticas integrais, a indústria continuará a aumentar-se consideravelmente”. Jessica Billingsley, co-fundadora e CEO da GM Freeway, concorda que a legalização é fundamental para o desenvolvimento de organizações pela indústria, todavia adverte que é apenas o primeiro fator a ter em conta.
“Revogar a restrição aumenta o acesso, mas bem como influencia a geração de uma maior consciência em relação aos seus privilégios médicos e acaba assumindo uma modificação geral nas atitudes da sociedade para o consumo de cannabis”, opina. Portugal, por tua vez, mostra as limitações características de um mercado não regulado.