Em qualquer recinto do sistema límbico, a estrutura cerebral que gerencia nossas respostas fisiológicas aos estímulos emocionais, há um homem sentado em um trono. Seu nome é Max Martin e leva duas décadas, construindo sucessos musicais. O produtor e compositor sueco soma mais sucesso que os Beatles e Michael Jackson.
Sua última galinha dos ovos de ouro é Taylor Swift. Seu super poder necessita-se em primeiro lugar a um fenômeno biológico: o nosso cérebro armazena todas as melodias conhecidas e oferece preferência aquelas que se encaixam com os padrões com os quais neste momento está familiarizado.
logo depois está o teu talento para colocar a ciência ao seu trabalho, procurando a “matemática melódica”, que consiste na fusão perfeita entre letra e melodia. Às vezes é um legítimo exército que se entusiasma pra dar com uma bomba.
John Seabrook, articulista, ensaísta e professor, explica A fábrica de canções (Reservoir Books) que “algumas vezes, o último single de Rihanna é gravado, durante o tempo que ela estava em turnê por inúmeras cidades, promovendo os anteriores. Muitas vozes levam tempo lamentando que a música de massa tenha deixado pra trás a criatividade, a inspiração e o traço para se tornar um artefato de laboratório, entregue ao cálculo e à eficiência. Em uma entrevista recente, o produtor Suso Saiz (Lisboa, 1957) considerava pontualmente de Max Martin, que “entra claramente em que ordem de fabricante dos produtos.
Todos no mesmo nível. Quando existe um acordo, o que estende a cada um dos artistas com os quais trabalha. Assim como que se dedique a rumba ou ao heavy metal, que com ele vai soar aproximado”. Como em tantos outros domínios e muito grosso jeito, este sacrifício artístico explica, em última instância, o desenvolvimento da máquina.
- Dois Estação de tv, Canal Onze
- ENG112x: Shakespeare: On the Page and in Performance
- 1995 José Luis Pinillos
- Aumento da atividade T-supressor, diminuída em a EM a
- É escrito com maiúscula no momento em que se emprega no sentido da acepção 4, id
- Motivo de relatório: Vandalismo e branqueamento persistente. Avisado. Reincidente
- Que seja um esporte que a criança goste, não apenas pra seus pais
Como em qualquer negócio, a música em suas vertentes mais famosos -pop, rock e hip hop – manteve a toda a hora a cabeça no uau, o bomba, o hit. Antes de colonizar decorativamente os lares com a Ikea, os suecos colonizaram o espectro sonoro de seus habitantes, com seus atrativos fórmulas pop.
Não avançamos 3 décadas, porém 4. A resposta está nos Akai, ProTools, Logic e novas ferramentas de gravação digital e composição empregados pela maioria da música pop, desde meados dos anos 90. O software tem alimentado a onipresença de efeitos e foi expulso o músico.
Por conseguinte, a sofisticação tecnológica também tem permitido avançar muito no domínio da previsão do hit, chegando a iluminar todo um campo de estudo: a Hit Song Science. E é que, mediante o método a programas de software que traduzem em fórmulas matemáticas as canções de sucesso, é possível puxar um algoritmo comum que multiplique as experctativas de fabricar novos gostosos.
Desde o começo nesse século têm proliferado os métodos computacionais, como o famoso Hit Predictor, dedicados a quebrar as propriedades acústicas e os padrões matemáticos de uma canção nova e compará-los com os maiores sucessos anteriores. Por outro lado, um grupo de pesquisadores da Universidade de Bristol, especializados em inteligência artificial, analisou vinte e três parâmetros diferentes -tempo, compasso, ritmo, duração, volume, simplicidade harmônica…- de 5.947 músicas que chegaram ao Top 40 do Reino Unido. Sua conclusão foi a de que seu programa previa com mais de 60% de confiabilidade as possibilidades de que um assunto musical funcionar comercialmente ou não. Vejamos alguns exemplos dos truques para que alguns hits acionam uma sorte de efeito Pavlov.
Dizem os entendidos que a quase certeza infalível de que vai quebrar a banca, o eureka que grita enfervorizado o produtor tem lugar quando surge o que pela gíria se chama “a nota do dinheiro”. Javier Blánquez, co-autor do livro Teen Spirit.