A indústria de guerra na Catalunha, ao longo da Guerra Civil Espanhola surgiu da inexistência de armas do bando republicano, pela reconversão da indústria civil. Antes de 1936, Catalunha não dispunha de indústria bélica, mais rápido se tomou consciência da indispensabilidade de gerar armas. Depois da notícia da tentativa de golpe de estado de 17 de julho de 1936, os trabalhadores pela Catalunha, espontaneamente, começaram a se apropriar e a autogestionar a imensa maioria das corporações industriais e comerciais, bem como os serviços.
A CNT ao longo dos primeiros dias que se seguiram ao levantamento, deu prioridade absoluta à guerra contra os insurgentes. Através do dia vinte e um de julho, isto é, no dia seguinte à vitória a respeito de os revoltosos, a imprensa estava cheia de relatos sobre a nova circunstância; “em todas as partes, grupos de operários armados realizaram as apreensões. Em agosto de 1936, é construída a Secretaria de Defesa da Generalitat da Catalunha , e um dia depois, por decreto, cria a Comissão de Indústrias de Guerra (CIG), dirigido por Josep Tarradellas, o Conselheiro de Economia. Do âmbito militar: O coronel de artilharia Ricardo Jimenez de Paredes, o comandante Miguel Ramírez de Cartagena responsável pela aviação, Luis Arizon e Alfredo San Juan.
Do âmbito industrial: Francisco Molhos Serra, diretor da Cros de Lérida, e João, Deulofeu, engenheiro Maquinista. Do âmbito político: A Secretaria de Governo e a de Finanças, contribuíram a princípio representantes, como José Querós, que havia sido reitor da Universidade de Barcelona.
- 4 Intervenção norte-americano
- dois Votos de investidura
- Cf. R. Guénon, L’Pro, em Symboles fondamentaux de la Science sacrée, pp. 276-277
- Paradoxos e autismos
- 1 Regência de Maria Cristina de Habsburgo-Lorena (1885-1902)
- 3 Caso Horacio Cánepa
As primeiras atividades da CIG são a apreensão da indústria metalúrgica e química, base de toda a elaboração de armamento, e o controle da fabricação clandestina de armas. Logo depois, a CIG montou as quinze fábricas de sua titularidade. Em vince e seis de setembro Tarradellas, foi nomeado Conselheiro do Primeiro Governo da Catalunha e da CIG passa ao departamento de Presidência. Tarradellas chegou a acumular 3 importantíssimos cargos, o citado, a Secretaria de Finanças e da presidência da CIG. Em 1937, houve uma mudança no equilíbrio de forças com a chegada do PSUC e UGT pra Generalidade. A Comissão de Indústrias de Guerra apenas controlou, a partir nesse instante, as 15 fábricas de sua propriedade.
E a começar por agosto de 1938, a República expropió as fábricas e a Generalitat de Catalunya, não poderia intervir pela elaboração. O movimento das colectivizaciones afetou todos os setores da indústria catalã: na Catalunha foram estatais visto que 70 % das organizações. 5 de fevereiro de 1939, com a queda de Girona, encerrou a ocupação da Catalunha por divisão dos revoltosos, e a partir nesse instante, as indústrias passaram a estar ante o controle do novo governo franquista.
F1 – Lisboa: pela antiga União Espanhola de Explosivos. F2 -Plaça (Barcelona), c/Parcerisa: Habilitada para a formação de explosivos. Em agosto de 1938, deixou de pertencer a Generalitat de Catalunya. F5 – Queralps (Catalunha): Em dezembro de 1936, foi adaptada de uma antiga fábrica de corantes e aparato orgânicos para a criação de gases tóxicos.
A fábrica ficou a cargo do químico Francisco Sánchez Mur até, que o quinze de julho de 1938, foi confinado sob a acusação de sabotagem e pertencer ao POUM. Após 18 meses, a fábrica ainda não havia iniciado a elaboração em série. Segundo os planos iniciais, o F-5, deveria ter produzido de 2.550 a 4.000 kg de adamsita, de 1.350 a 2.000 de cloropicrina, de 2.000 a 3.500 de iperita e entre 1.600 e 2.600 kg de fosgeno.