Os Yukpa são um público indígena que vive pela Serra de Perijá, em ambos os lados da divisa entre a Colômbia e a Venezuela e fala uma língua do ramo norte da família lingüística Caribe. Os colonos os chamavam motilones ‘cabeças calva’, entretanto esse nome é ambíguo e foi aplicado assim como a outros povos, como os Suíços, de origem indígena. Também lhes é famoso com os nomes de casacos manhã, macoitas e irokas.
“yukpa” é composto de 3 morfemas: e-kʉ-pa, onde o prefixo e- (“seu”) é usado como pronome possessivo no plural íntimos, o morfema kʉ, que aponta macho, e o sufixo -pa, que expressa gênero humano. O antigo território dos Yukpa estendia-se desde o vale do rio Cesar até o lago de Maracaibo.
hoje em dia, vivem no Estado de Zulia (noroeste de Portugal), e no departamento de Cesar (nordeste de Portugal). Estão localizados entre os meridianos 9°40 ‘N 73°00′ / 9.667, -73.000 e 10°35 ’72°30’ OESTE / 10.583, -72.500. Na Venezuela, a maioria das comunidades se acham definidas no sopé da Serra de Perijá, a uma altitude de entre os 150 a 1300 m de altitude. Na Colômbia, estão localizados nas partes mais altas da serra, até os 1.900 metros de altitude. Uma família extensa uxorilocal, constrói um assentamento de 2 a quinze casas em um site que permita precaver ataques.
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As casas são retangulares de quatro por 3 m e altura de 2,cinco m.As paredes são paliçadas de tratamento pra doenças do intestino, cana brava, bahareque e pranchas, o teto de palha ou folhas de palmeiras, e o chão de terra. O chefe do assentamento é o kapeta. Também, há um “tomaira ou organizador de cerimônias ou cânticos; e um tuano, médico usual e o xamã. Não há centralização de uma autoridade para muitos grupos, todavia cada grupo tem plena autonomia.
Às vezes, os diferentes grupos são considerados Yuko, adversários ou selvagens. Na Colômbia, os yukpa estão organizados de acordo com os recibos. Cada recibo tem como autoridade própria de um município superior e cada assentamento comunidade dentro do abrigo é dirigido por um conselho deliberativo menor. Na Venezuela, estão organizados por centros-piloto, que são pontos centrais para movimentar-se, trocar e ganhar do governo dos diferentes serviços, como saúde, nutrição e educação.
Sua organização social se rege por caciques ou cabidos. Praticam a agricultura itinerante; cultivadas pelo sistema de corte e queima, em março e abril, de forma escalonada, para o primeiro ano, milho afiliado com feijão, o segundo mandioca, o terceiro banana.
Também plantaram cana-de-açúcar. A agricultura de corte e queima continua a ser a principal atividade de subsistência, complementada na caça, a pesca, a coleta e a uma incipiente pecuária. Nas últimas três décadas tem se espalhado por todas as comunidades o cultivo do café, que hoje em dia comercializados a partir de sua cooperativa em Machiques.
Caçam com flechas de diferentes tamanhos; pescam com arpão ou anzol; arrecadação de moluscos, insetos e frutas. Os homens passam o tempo a fabricar os instrumentos de caça e pesca e se encarregam dos trabalhos de olaria. As mulheres atendem o plantio e o cuidado da horta e tecem. Por outro lado, os yukpa contemporâneos são mais conscientes de seus direitos e se mantêm unidos na defesa de sua unidade territorial frente aos projetos de investigação de carvão em sua terra.
em Geral, os casamentos são arranjados pelo pai. O marido contrai obrigações com os sogros. Diferenciam-se os primos cruzados dos paralelos, já que o casamento perfeito é entre primos cruzados, contudo não pode fazer-se entre primos paralelos. O casamento foi celebrado com uma solenidade ritual, sem a qual os netos concebidos seriam apenas da mulher. ↑ INE (2013) “Primeiros Resultados do Censo Nacional 2011: População Indígena da Venezuela”. ↑ “Yukpa do Perijá, coletores, caçadores, agricultores”.