O Colecionador Há Escrita Com Fragmentos

Resumo: Estas notas de espírito ensaístico têm como propósito decidir relações entre a experiência, a memória e a escrita, e o resgate dessa conexão que faz a leitura. Abstract: This essay notes aims to establish the relations between experience, memory and writing, and the rescue of this relation done by the reading.

O propósito desse ensaio é o de reconhecer diferentes maneiras em que se lê a experiência e se escreve e narra a memória na obra de Walter Benjamin. Isso se faz por intervenção de figuras da leitura, que documentam, que registram a experiência vivida, tuas impressões, para reconstruirla a começar por seus fragmentos, ou melhor, pra ler, publicar, narrarla.

O resgate do presente, que é praticada a partir da clareza e fixação da experiência, traduz a esta última, escrita, manifestação sensível de uma leitura materialista-dialética); perante a qual os acontecimentos se apresentam como choques. O choque é a estampa de a experiência em memória, a marca da inscrição; o presente que se exibe, “relampagueo” (Benjamin, 1996), o choque do acaso.

Shock é escrita. Como a tabuleta de cera freudiana (Freud, 1996), conserva a memória, narrativa que transcorre no fluir da rememoración. Uma escrita que aparece carregada de memória sob a maneira de enredo, alegoria, de coleção, história; que a leitura faz apresentar-se, e que, nesse significado, não poderá deixar de ser fenomenológica.

  1. 1 Época do Pleistoceno
  2. trinta e um Roubo-Tim, Timi
  3. Universidade Regional de Guatemala
  4. oito Chambra e basquiña de Anton
  5. o que você encontra que o chamado “efeito napster”

O dito, o escrito e o vivido serão efeitos de interpretação de uma historicidade que tem como base o materialismo; que é “ativa”, no sentido de que é um efeito concreto, instrumento e pragmático-, um artefato. Estas figuras da leitura designam uma maneira de se escrever a memória, então, a escrita da memória é a memória da escrita.

A inscrição como efeito, da leitura que faz da memória, fundamentará a narrativa, a escrita. A experiência é indissociável da leitura. Quanto a tradução, escrita, esta última é a que se identifica, oferece forma, realidade, vida e transcendência.

Em latim, por outro lado, a partícula -per – significa “a partir de”, no tempo em que peri, se relaciona etimologicamente com periculum (perigo), viagem (longo), perire (morrer), per-ager (peregrino); e -iencia, derivado do grego eo e do latim eu vou (comparecer). A experiência como Erfahrung é aquela que está ligada ao curso, ao perigo e à morte.

Estas fontes etimológicas permitem diferenciar que o conceito de experiência, reúne a memória viagens, passeios, riscos, azares, intuições, visões, consciência, lembranças; escrituras que a história recolhida para dotar de sentido ao discurso do presente, para lê-lo. Ela é um efeito da experiência; tenta reconstruirla através da enunciação, localizei-la por intermédio da linguagem.

Articular historicamente o passado não significa conhecê-lo “como de fato foi”. Memória e experiência institui, com apoio numa relação dialética. A discernimento Erfahrung / Erlebniss está associada a memória / lembrança. Este último representa a experiência cosificada, estática e arruinada.